Coletivo

grupo cultural batuque de aruanda

Área de Atuação

Música

Funções

Descrição curta

Batuque de Aruanda é um grupo musical formado em 2023 na periferia de Fortaleza, CE, com integrantes da Sociedade Espiritual de Umbanda Caboclo Índio (SEUCI). Focado na valorização do samba de macumba e da cultura afro-brasileira, o grupo une a espiritualidade do terreiro à música, criando uma sonoridade que transita entre o samba-canção e os pontos cantados. Com uma forte conexão com as tradições de terreiro, o Batuque de Aruanda se destaca como uma voz de resistência cultural e identidade, tendo se apresentado em importantes eventos como o projeto Povo de Pemba, Amigos do Zé e Clarins de Aruanda. A proposta do grupo é promover a memória ancestral e reforçar a presença do samba como forma de afirmação cultural e espiritual.

E-mail: rique.tambozeiro@gmail.com

Telefone Público: (85) 98913-4319

Descrição

O Batuque de Aruanda é um grupo musical cearense, surgido em 2023, durante a Festa do Seu Zé da Esquina, no terreiro Sociedade Espiritual de Umbanda Caboclo Índio (SEUCI), no bairro Siqueira, em Fortaleza–CE. A formação inicial contava com Riquelme Alves, Mestre Pedro e Jailson, unidos pelo desejo de transformar a fé em música e levar o batuque do terreiro para os palcos da cidade.

Em 2024, o grupo se consolidou oficialmente na sede provisória da SEUCI. Nascido do convívio entre músicos ligados à cultura popular e à musicalidade dos terreiros, o Batuque de Aruanda tem como propósito celebrar a ancestralidade através do samba, unindo fé, ritmo e tradição em um som que ecoa resistência e pertencimento.

Idealizado por Riquelme Alves, o grupo é atualmente formado por Robson, Jailson Costa, Júnior Chapéu, Pedro Alves e Neto, com apoio de José Iran, Raul Emonte e Henrique Garrel. Desde sua estreia no Projeto Povo de Pemba (TAC 23/24), o Batuque de Aruanda vem se destacando em eventos culturais e religiosos que fortalecem a arte afro-brasileira e o samba de terreiro.

Em 2025, o grupo participou de diversos eventos, incluindo o Boteco do Zé pelo evento Amigos do Zé, a 2ª edição dos Clarins de Aruanda, o Makubar Literário, durante o lançamento do livro O Homem Parido de Mim de Raul Emonte, e a tradicional Festa de Iemanjá, com apresentações próprias e acompanhando o artista Fernando de Yemanjá. Além dos palcos, o Batuque de Aruanda realiza apresentações em festas de Umbanda, levando o samba e a energia contagiante dos tambores para momentos de celebração e devoção.

O repertório do grupo mistura samba de macumba, samba tradicional, samba-canção e pontos cantados, construindo uma identidade musical única que respeita o sagrado e celebra a cultura popular. A musicalidade é conduzida por uma base de percussão formada por Riquelme Alves, Jailson Costa, Júnior Chapéu e Neto, que tocam atabaques, congas, agogôs e outros instrumentos afro-brasileiros, enquanto Robson no banjo cuida da harmonia com suingue e presença, contribuindo também nos vocais. A voz principal de Pedro Alves traz interpretações cheias de identidade e força, tornando cada apresentação uma experiência viva e ancestral.

Mais do que um grupo de samba, o Batuque de Aruanda é um elo entre música, fé e ancestralidade, representando a força da cultura preta e a vitalidade dos terreiros de Fortaleza. Suas apresentações são momentos de celebração, resistência e conexão, onde o samba se transforma em expressão, espiritualidade e pertencimento.

Galeria

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Publicado por

Riquelme Alves da Silva

Percussionista, abatazeiro e produtor cultural, com sólida experiência em música de terreiro, samba de rua e afoxés. Fundador do grupo Batuque de Aruanda e integrante de diversos coletivos, atua como educador cultural, ministrando oficinas e promovendo cidadania e valorização da cultura afro-brasileira. Participou da Biennale de la Percussion (França, 2025), representando o Ceará em intercâmbio internacional de música e percussão. Líder religioso do SEUCI e membro do Movimento Jovens Umbandistas do Ceará, dedica-se à preservação das tradições, à formação de novas gerações e à ampliação do diálogo entre fé, arte e resistência cultural.

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